A gente aprendeu a crescer ouvindo o barulho do caminhão subindo a rua. Pelo menos aqui em casa, este é o momento de lembrar se não tem mais nada de lixo pra ser descartado. Aí a gente coloca tudo pra fora do portão e alguém com uma farda laranja recolhe, joga no imenso caminhão e pronto. O serviço está feito.
Ao pensar um pouco mais sobre cegueira pública e invisibilidade social, reparei que não sei o nome dos garis que trabalham na minha rua. Melhor, nem sei se são sempre os mesmos, ou se eles revezam. Cara!! Eu não tenho a menor noção de qual é o rosto de algum deles.
Cegueira!!!
3 comentários:
Oi. Você é o Zinho? Eu vi que um Nick no meu msn era o endereço de um blog e vim visitar (rs)..
Eu também não faço idéia do nome e do rostos dos garis, se um dia eu encontrá-los sem uniforme de gari nem vou reconhecer porque eu nem reparo no rosto deles. Eu acho que isso é ruim pois, estamos acostumados e querer saber mais sobre pessoas importantes, famosas, numa empresa todo mundo sabe o nome do chefão mas, essas pessoas mais humildes talvez estejam precisando mais do nosso reconhecimento do que as "fomosas". Eu procuro tratar todo mundo igual, sem discriminar ninguém por causa de posição financeira.
Beijos!
Realmente nunca parei para pensar nisto, mas você tem razão nem lembro dos rostos dos garis a minha única preucupação é o lixo recolhido pelos memos...
Na segunda-feira vou mudar minha atitude vou olhar um por um e quando for na quarta-feira verei se são os mesmos, obrigada por esse texto, fez eu mudar de atitude...NÃO QUERO MAIS SER CEGAA!!!
BjOs
Dulce
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